A ecocardiografia ou ecocardiograma sob estresse farmacológico é um exame de ultrassom do coração, associado ao uso de medicamentos (dobutamina ou dipiridamol), que possibilitam visualizar a contração do coração em repouso e em esforço máximo, semelhante ao atingido durante o exame de esforço realizado em esteira ergométrica.
O paciente recebe os medicamentos por uma veia (via intravenosa) e em doses crescentes – chamadas “estágios do exame”. Cada estágio tem a duração aproximada de 3 minutos. Durante a realização do exame, são verificadas continuamente a pressão arterial, a frequência e o ritmo cardíaco, além dos níveis de oxigênio no sangue; também são realizados eletrocardiogramas em cada estágio.
O doppler ou duplex scan venoso dos membros inferiores é uma ultrassonografia do território vascular venoso. Trata-se de um exame não invasivo, sem punções, injeções ou uso de contraste.
O doppler é o melhor exame para avaliação das varizes antes da cirurgia por ser facilmente disponível e ter alta probabilidade de somar informações ao diagnóstico, com baixo risco, o doppler atualmente é o melhor e mais utilizado exame complementar no pré-operatório da cirurgia de varizes.
Com um aparelho de ultrassom é possível determinar o sentido e a velocidade do fluxo de sangue nas artérias, veias e coração, dependendo de seu sentido, o fluxo é marcado de vermelho ou azul.
O Doppler Vascular de Carótidas e Vertebrais é um exame complementar de diagnóstico que utiliza os ultrassons para estudar em tempo real a anatomia e circulação nas artérias carótidas e vertebrais (que fornecem sangue para o cérebro).
O Doppler Vascular de membros inferiores é o exame mais importante na investigação das varizes. Também é o exame de escolha para o diagnóstico da trombose venosa, além de um exame complementar fundamental para a investigação da insuficiência venosa e das dores nas pernas.
O Doppler Vascular é simples, leva de 30 minutos a uma hora e por não ter radiação pode ser repetido inúmeras vezes para que o médico acompanhe a evolução do tratamento do paciente.
A colonoscopia é um exame invasivo que captura imagens em tempo real do intestino grosso e de parte do íleo terminal (a porção final do intestino delgado). Para isso, um aparelho chamado de colonoscópio é introduzido no ânus – e avalia a presença de câncer, males inflamatórios como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa e por aí vai.
Esse dispositivo tem um tubo fino e flexível com uma microcâmera no final, que filma o interior do intestino. Como se fosse pouco, ele consegue retirar pólipos suspeitos e materiais para biópsias.
Serve para investigar a presença de câncer colorretal, pólipos e doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Além disso, a colonoscopia ajuda a entender a causa de diarreias crônicas, sangramentos flagrados anteriormente pelo teste de sangue oculto nas fezes e anemia sem causa aparente.
A biópsia é um procedimento no qual o médico realiza a retirada de um pequeno fragmento do nódulo suspeito para análise em laboratório, chamada de exame anatomopatológico. O objetivo da biópsia é fornecer uma amostra de tecido para diagnóstico, verificando se há ou não a presença de câncer e, por este motivo, também é considerada um exame diagnóstico, uma vez que a mamografia, a ultrassonografia e a ressonância magnética da mama apenas revelam alterações suspeitas, mas não confirmam a presença ou ausência de câncer. Para a realização da biópsia, o médico pode se utilizar da simples palpação (em caso de nódulos maiores, facilmente identificáveis), de ultrassom ou mamografia digital para se guiar durante o procedimento.