Risco cirúrgico pré-operatório é a avaliação do estado clínico do paciente antes de uma cirurgia, calculado com base em escalas e padrões aprovados por sociedades médicas.
Essa avaliação sofre influência de fatores relacionados à idade, doenças crônicas, histórico familiar do paciente e de características do próprio procedimento cirúrgico ao qual ele será submetido. Por isso, a determinação do risco cirúrgico faz parte de uma avaliação pré-operatória completa e eficiente.
Anamnese (entrevista com o paciente), exames físicos, de diagnóstico e laboratoriais podem ser usados para calcular o risco cirúrgico. Mas vale lembrar que a avaliação pré-operatória nem sempre é recomendada.
Também chamado de radiografia, o raio-x é um exame de imagem não-invasivo, que funciona usando radiação em baixas doses para identificar rapidamente alterações na estrutura de ossos e de órgãos. É o teste mais antigo dessa categoria, descoberto em 1895 por acaso, em um laboratório de física na Alemanha.
Por ser de baixo custo, rápido e útil na investigação de uma série de doenças, é muito utilizado, por exemplo, nos setores de emergência e terapia intensiva dos hospitais do país.
O exame procura fraturas nos ossos e também ajuda a identificar males como a pneumonia, por meio do raio-x de tórax. Mas há outras indicações, como a avaliação de doenças agudas na região do abdômen, de inflamações a infecções, e do comprometimento do pulmão e das vias aéreas superiores.
A polissonografia é um exame que recolhe informações muito importantes no diagnóstico e tratamento da apneia do sono. Se você apresenta ronco, sonolência diurna e mau humor, saiba esses sintomas podem apontar a apneia do sono. Portanto, é interessante que faça a polissonografia para analisar a causa desses problemas e melhor tipo de tratamento para eles.
A apneia do sono possui inúmeras consequências negativas para quem é acometido por ela. O ronco é o sintoma mais comum do distúrbio, mas há muitos outros: boca seca ao acordar, indisposição e a dor de cabeça matinal também podem ser um indicativo da apneia do sono.
Se você apresenta algum desses sintomas é necessário que procure um médico do sono para realizar a polissonografia. O “exame do sono” detecta a atividade cerebral, o desempenho cardíaco, o relaxamento muscular e a oxigenação do sangue. Além disso, a polissonografia analisa os estágios do sono do paciente, já que eles sofrem interferência em casos de apneia do sono.
O exame holter é um exame complementar utilizado para a avaliação da presença de arritmias cardíacas, tanto taquicardias como bradicardias. Assim como no MAPA, o paciente ficará por um dia inteiro com um monitor portátil.
O aparelho utilizado para o exame é acoplado ao peito do paciente e registra a atividade elétrica do coração por 24 horas seguidas. O tempo estendido do exame facilita a detecção de possíveis alterações do traçado cardíaco, que poderiam não ser identificadas em exames mais curtos como o eletrocardiograma convencional.
O aparelho faz registros contínuos que permitem a identificação posterior de possíveis acelerações ou desacelerações não fisiológicas da atividade cardíaca, que podem estar relacionadas a problemas de saúde específicos.
O índice tornozelo-braquial (ITB), é um exame que mostra alta sensibilidade para portadores de insuficiência vascular arterial de membros inferiores, doença ateroesclerótica carotídea, pacientes com quadro de hipertrofia ventricular esquerda com hipertensão, etc.
Métodos de diagnóstico precoce são úteis na detecção do processo ateroesclerótico, sendo o índice tornozelo-braquial um bom instrumento para essa finalidade. O ITB representa a razão entre a pressão arterial sistólica do tornozelo e do braço, é um método simples, não invasivo, de baixo custo e de grande confiabilidade.
O cálculo do ITB é realizado pela relação da maior pressão arterial sistólica da artéria tibial posterior e da artéria dorsal do pé (com obtenção nos dois membros ou em apenas um, dependendo da casualidade) com a maior pressão sistólica das artérias braquiais.
Vários estudos comprovam a eficácia do ITB como ferramenta para diagnóstico de moléstias cardiovasculares em sua fase inicial, oferecendo redução de custos e prevenindo os riscos cardiovasculares e melhorando a qualidade de vida para os pacientes.